quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inovação tecnológica para crescimento do Brasil

O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira (27/04) o investimento em inovação científica e tecnológica como prioridade para o País manter o crescimento econômico com sustentabilidade ambiental. Afirmou o ministro Mercadante que "o desafio está em colocar ciência, tecnologia e inovação como eixo do desenvolvimento econômico e sustentável".
Segundo Mercadante, é necessário ampliar o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido em ciência e tecnologia. Os novos investimentos no Brasil devem ter como regra a transferência de tecnologia e a participação de empresas nacionais para reter o conhecimento.
Os recursos do Fust (Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações) para ampliação da banda larga, como propõe o Projeto de Lei 1481/07, do próprio Mercadante, auxiliariam a ampliar a geração de conhecimento no País. "O acesso à internet é fundamental para inovação, ciência e educação."
O ministro também defendeu em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, a transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do ministério, em um banco de inovação.Afirmou que o orçamento do novo órgão dependeria da prioridade dada pelo governo para a área de ciência e tecnologia. Saiba mais acessando http://www.jornaldaciencia.org.br/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Brasil: último lugar em população com diploma universitário

O Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior é o que revela levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos. Os dados são de 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário.
O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no País na última década.
 "Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter", avalia.
Cenário este, fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas.
Sabemos que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta, chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020, hoje esse patamar está próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior.
Os números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico também mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verificam os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiram pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%, enquanto isso no Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.

 
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